"me pergunte dos porquês"
De manhã vejo um bilhete: “me pergunte dos porquês”.
Do universo, da vida e tudo mais? Ou final de conversa comida nos beirais?
Quem sabe provocação de quem me sabe desconfiado.
Um mistério iniciado.
Então o real imprime na poesia o seu carimbo – não era “por que” pergunta, sem acento e separado, mas sim um “porquê” coisa, todo junto acentuado.